quarta-feira, 3 de março de 2010

Estudo preocupa...


É mais um estudo alertando para um problema de saúde publica que vem crescendo rápido demais. Os índices da obesidade infantil no Brasil aumentam a cada nova pesquisa realizada. Os hábitos alimentares mudaram muito nas últimas décadas e as consequências estão surgindo. Será preciso que a sociedade, família, escola se posicionem e que mudanças ocorram.

O problema esta bem perto da gente, os consultórios de médicos e nutricionistas estão atendendo cada vez mais crianças e adolescentes obesos. E junto com a obesidade, hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia, problemas nas articulações, etc, etc...

Hoje mesmo, quando abastecia o carro, o atendente do posto de combustível, sabendo que eu era nutricionista, pediu o número do meu telefone. Tem um filho que está acima do peso, 10 anos apenas. E o pai, consciente, quer buscar ajuda profissional. Cheguei no consultório e atendi uma menina, 13 anos que está 20kg acima do peso recomendado para sua idade. Isso numa cidade pequena, num único dia...
O problema está aí e merece atenção!

Criança tem que ser sinônimo de SAÚDE!!!

Crianças obesas: maior risco para doenças cardíacas


Estudo realizado pela Escola de Medicina da Universidade de Carolina do Norte, Estados Unidos, revela que crianças obesas apresentam, antes dos cinco anos de idade, sinais de que terão problemas cardíacos no futuro. Na pesquisa, os cientistas descobriram que a maioria dos obesos apresentava níveis elevados de proteína C-reativa (PCR), um marcador de atividade inflamatória, que pode antever o surgimento de uma doença cardíaca.

Entre os obesos com idade de 3 a 5 anos, o índice de PCR era substancialmente maior quando comparado a 17% das crianças que estava dentro do peso. Nas outras faixas etárias, a taxa da proteína na categoria dos muito obesos era ainda maior.

"Estamos vendo mais cedo do que esperávamos a relação entre o peso e o alto nível de marcadores de atividade inflamatória", afirmou Asheley Cockrell Skinner, professora assistente da Escola de Medicina.

Eliana Perrin, co-autora do estudo, ressalta que outras pesquisas ainda são necessárias, mas garante que os resultados preocupam. "Neste estudo, não podemos identificar quem veio antes, a PCR ou a obesidade. Uma das teorias é que a obesidade leva à inflamação, que leva mais tarde a doenças cardiovasculares", disse. "O que nosso estudo aponta é que as crianças obesas apresentam mais PCR do que aquelas dentro do peso, e isso é preocupante", adicionou.


Fonte: veja.abril.com.br