quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Os cinco maiores arrependimentos dos pacientes terminais


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Recentemente foi publicado nos Estados Unidos um livro que tem tudo para se transformar em um best seller daqueles que ajudam muita gente a mudar sua forma de enxergar a vida. The top five regrets of the dying (algo como “Os cinco principais arrependimentos de pacientes terminais”) foi escrito por Bonnie Ware, uma enfermeira especializada em cuidar de pessoas próximas da morte.

Para analisar a publicação, convidamos a Dra. Ana Cláudia Arantes – geriatra e especialista em cuidados paliativos do Einstein – que comentou, de acordo com a sua experiência no hospital, cada um dos arrependimentos levantados pela enfermeira americana. Confira abaixo.

1. Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim

“À medida que a pessoa se dá conta das limitações e da progressão da doença, esse sentimento provoca uma necessidade de rever os caminhos escolhidos para a sua vida, agora reavaliados com o filtro da consciência da morte mais próxima”, explica Dra. Ana Cláudia.

“É um sentimento muito frequente nessa fase. É como se, agora, pudessem entender que fizeram escolhas pelas outras pessoas e não por si mesmas. Na verdade, é uma atitude comum durante a vida. No geral, acabamos fazendo isso porque queremos ser amados e aceitos. O problema é quando deixamos de fazer as nossas próprias escolhas”, explica a médica.

“Muitas pessoas reclamam de que trabalharam a vida toda e que não viveram tudo o que gostariam de ter vivido, adiando para quando tiverem mais tempo depois de se aposentarem. Depois, quando envelhecem, reclamam que é quando chegam também as doenças e as dificuldades”, conta.

2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto

“Não é uma sensação que acontece somente com os doentes. É um dilema da vida moderna. Todo mundo reclama disso”, diz a geriatra.

“Mas o mais grave é quando se trabalha em algo que não se gosta. Quando a pessoa ganha dinheiro, mas é infeliz no dia a dia, sacrifica o que não volta mais: o tempo”, afirma.

“Este sentimento fica mais grave no fim da vida porque as pessoas sentem que não têm mais esse tempo, por exemplo, pra pedir demissão e recomeçar”.
3. Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos

“Quando estão próximas da morte, as pessoas tendem a ficar mais verdadeiras. Caem as máscaras de medo e de vergonha e a vontade de agradar. O que importa, nesta fase, é a sinceridade”, conta.

“À medida que uma doença vai avançando, não é raro escutar que a pessoa fica mais carinhosa, mais doce. A doença tira a sombra da defesa, da proteção de si mesmo, da vingança. No fim, as pessoas percebem que essas coisas nem sempre foram necessárias”.

“A maior parte das pessoas não quer ser esquecida, quer ser lembrada por coisas boas. Nesses momentos finais querem dizer que amam, que gostam, querem pedir desculpas e, principalmente, querem sentir-se amadas. Quando se dão conta da falta de tempo, querem dizer coisas boas para as pessoas”, explica a médica.

4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos

“Nem sempre se tem histórias felizes com a própria família, mas com os amigos, sim. Os amigos são a família escolhida”, acredita a médica. “Ao lado dos amigos nós até vivemos fases difíceis, mas geralmente em uma relação de apoio”, explica.

“Não há nada de errado em ter uma família que não é legal. Quase todo mundo tem algum problema na família. Muitas vezes existe muita culpa nessa relação. Por isso, quando se tem pouco tempo de vida, muitas vezes o paciente quer preencher a cabeça e o tempo com coisas significativas e especiais, como os momentos com os amigos”.

“Dependendo da doença, existe grande mudança da aparência corporal. Muitos não querem receber visitas e demonstrar fraquezas e fragilidades. Nesse momento, precisam sentir que não vão ser julgados e essa sensação remete aos amigos”, afirma.

5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz

“Esse arrependimento é uma conseqüência das outras escolhas. É um resumo dos outros para alguém que abriu mão da própria felicidade”.

“Não é uma questão de ser egoísta, mas é importante para as pessoas ter um compromisso com a realização do que elas são e do que elas podem ser. Precisam descobrir do que são capazes, o seu papel no mundo e nas relações. A pessoa realizada se faz feliz e faz as pessoas que estão ao seu lado felizes também”, explica.

“A minha experiência mostra que esse arrependimento é muito mais dolorido entre as pessoas que tiveram chance de mudar alguma coisa. As pessoas que não tiveram tantos recursos disponíveis durante a vida e que precisaram lutar muito para viver, com pouca escolha, por exemplo, muitas vezes se desligam achando-se mais completas, mais em paz por terem realmente feito o melhor que podiam fazer. Para quem teve oportunidade de fazer diferente e não fez, geralmente é bem mais sofrido do ponto de vista existencial”, alerta.

Dica da especialista
“O que fica bastante claro quando vejo histórias como essas é que as pessoas devem refletir sobre suas escolhas enquanto têm vida e tempo para fazê-las”.

“Minha dica é a seguinte: se você pensa que, no futuro, pode se arrepender do que está fazendo agora, talvez não deva fazer. Faça o caminho que te entregue paz no fim. Para que no fim da vida, você possa dizer feliz: eu faria tudo de novo, exatamente do mesmo jeito”.

De acordo com Dra. Ana Cláudia, livros como este podem ajudar as pessoas a refletirem melhor sobre suas escolhas e o modo como se relacionam com o mundo e consigo mesmas, se permitindo viver de uma forma melhor. “Ele nos mostra que as coisas importantes para nós devem ser feitas enquanto temos tempo”, conclui a médica.

Publicado em janeiro/2012.

Fonte:
http://www.einstein.br/espaco-saude/bem-estar-e-qualidade-de-vida/Paginas/os-cinco-maiores-arrependimentos-dos-pacientes-terminais.aspx

segunda-feira, 26 de março de 2012

Participação na MOSTRA CASA SAÚDE SESC LAJEADO


A Mostra Casa Saúde SESC Lajeado, aconteceu de 13 a 25/03/2012 no Parque Professor Teobaldo Dick. É um projeto itinerante, que esteve por este período em Lajeado, visando um conjunto de ações desenvolvidas para promover uma vida mais saudável.
Foram realizadas diversas palestras com os mais diferentes profissionais da área da saúde. Estive presente no evento palestras:
- OBESIDADE INFANTIL
- ALIMENTAÇÃO SAUDAVEL
Alguns tópicos importantes da Palestra: Obesidade Infantil

* Estima-se que o número de crianças obesas no Brasil tenha aumentado 5 vezes nos últimos 20 anos, atingindo atualmente 10% das crianças no no nosso país. As consequências da obesidade são uma tragédia para as crianças que enfrentam este problema.

* Tanto o sobrepeso como a obesidade, na grande maioria das vezes, são causados pelo desequilíbrio entre a quantidade de calorias consumidas e a quantidade de calorias gastas pelo organismo para a realização de atividades.

Alem disso alguns outros fatores podem ser determinantes:

# Estudos demonstram que criança com pai e mãe obesos tem 80% de chance de se tornar obesa na vida adulta;

# Criança com apenas um dos pais (o pai ou a mãe) obeso tem 40% de chance de se tornar obesa;

# Criança que têm o pai e a mãe com peso saudável tem 10% de chance de se tornar obesa na vida adulta.

As preferências alimentares das crianças assim como a prática de atividade física são influenciadas diretamente pelos hábitos dos pais, o que reforça que os fatores ambientais (local onde a criança vive) são decisivos na manutenção ou não do peso saudável.

Prevenindo o sobrepeso e a obesidade infantil:
•Manter o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade.
• Iniciar a alimentação complementar a partir dos 6 meses de idade e incentivar o
aleitamento materno até os 2 anos de idade da criança
• Evitar o uso abusivo de açúcares e de sal até o primeiro ano de vida e utilizar com moderação a partir desta idade.
• Evitar o consumo de gorduras saturadas e de gorduras trans.
• Incentivar e estimular o consumo de frutas, verduras e legumes a partir dos 6 meses de idade ou apartir do desmame
• Incentivar que toda família modifique os hábitos alimentares inadequados;
• Preferir alimentos assados, grelhados, refogados ou cozidos no lugar de alimentos
fritos ou à milanesa.
• Estimular a criança a fazer atividades físicas, como caminhar, pular, andar de bicicleta, de patins, de skate, de patinete, jogar futebol, vôlei,
basquete, nadar ou fazer qualquer outro tipo de esporte. Bebes também brincam!!!
Se a criança se recusar a comer determinado alimento, não grite e nem faça ameaças. Combine com ela uma nova tentativa e explique, mais uma vez, a importância de uma boa alimentação. Ofereça-o novamente alguns dias depois, e não desanime diante da recusa. Tente várias vezes, até que ela aceite experimentar e acabe gostando do novo sabor!

Ensinar uma criança a se alimentar, é como começar a escrever um livro...
A cada dia um novo ingrediente...
A cada novo ingrediente, uma nova receita...
E a cada nova receita.. uma história de vida!!!
( Autor desconhecido)

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Muita energia para a folia!!!

Para o corpo ter energia suficiente para as noites de folia, uma alimentação adequada é muito importante. O gasto energético é tanto que pode se comparar a uma atividade física intensa. Assim, imagine que seu corpo necessita de combustível suficiente para se manter em movimento. Movimento acelerado!!

A dica mais importante é: Mantenha-se hidratado!!! Água, água de coco, isotônicos, sucos, etc. Vale lembrar, bebida alcoólica não hidrata, pelo contrário, aumenta a diurese, o que aumenta o risco de desidratação. Então, caso consuma bebidas alcoólicas, beba com moderação e nunca com o estômago vazio. As bebidas alcoólicas são muito calóricas e aumentam a diurese, o que pode elevar o risco de desidratação. Intercale as bebidas alcoólicas com água e alimentos (sementes oleaginosas: castanhas, amendoim ou azeitonas), para retardar o efeito do álcool. A água irá proporcionar a eliminação mais rápida dos metabólicos do álcool além de manter você hidratado.

Mais algumas dicas:

* Faça refeições leves e dê preferência aos carboidratos que vão fornecer energia e aumentar seu pique.

* Evite alimentos muito gordurosos e frituras. Eles têm a digestão mais difícil e irão deixar você “pesado” para cair na folia.

* Evite carnes mal passadas ou cruas (sushi, sashimi, carpaccio...) para reduzir o risco de intoxicação alimentar.

* Faça um lanche leve antes de sair de casa, com carboidratos simples, que liberam energia mais rapidamente. Bolos, pães, biscoitos são algumas opções.

* Consuma algum lanche leve durante a festa, como uma barra de cereal ou sache de carboidrato em gel, que são fáceis de levar e consumir, além de boas opções para o momento.

Após a folia...

* Tenha uma boa “noite" ou "dia" de sono. O ideal é dormir de 6 a 8 horas ao dia.

* Consuma frutas verduras e legumes, alimentos ricos em vitaminas e minerais e fibras. Eles repõem muitos dos nutrientes perdidos pelo suor alem de terem baixo valor calórico.

* Inclua alimentos fontes das vitaminas A,E e C, que são antioxidantes. Eles diminuem a ação prejudicial dos radicais livres (substâncias oxidativas) que estão aumentados nesta condição de maior desgaste físico. Alimentos como cenoura, mamão, abóbora, agrião, couve, espinafre e brócolis, óleos vegetais, gérmen de trigo, cereais integrais e os vegetais de folhas verdes, frutas cítricas como kiwi, laranja, limão, acerola, são exemplos destes antioxidantes.

* Uma dieta desintoxicante, com muita água, limonada, água de coco, sucos chá verde e alimentos naturais, pobres em gorduras e carboidratos refinados, ajudará a eliminar as toxinas que podem ter sido acumuladas durante o Carnaval.

Receita Sugestiva
Suco Revigorante
1 copo de água de coco;
1 copo de suco de laranja sem açúcar;
1/2 cenoura ralada;
1 colher sopa de semente de linhaça triturada;
1/2 colher de sobremesa de mel de abelha.

Bata tudo no liquidificador.

Muita alegria e saúde a todos!!!